EM ENTREVISTA, FAMÍLIA DE BEATRIZ ACUSA DIREÇÃO DO COLÉGIO AUXILIADORA DE ATRAPALHAR AS INVESTIGAÇÕES

Quinta-feira, 31 de março de 2016
Pais de Beatriz Angélica alegam que advogado do Colégio quer desqualificar trabalho de investigação da Polícia Civil

Confiantes no trabalho da polícia, os pais de Beatriz Angélica Mota, Sandro Romilton e Lúcia Mota (Lucinha), reafirmam que a Polícia Civil, que investiga o assassinato, está na linha correta de investigação. Em entrevista emocionante, na manhã desta quinta-feira (31), ao Programa Nossa Voz, Lucinha afirmou que agora, a tática do Colégio, é tentar desqualificar o trabalho da polícia. Na última coletiva de imprensa, a Polícia Civil apontou a suspeita de cinco pessoas envolvidas na ação criminosa, do crime ocorrido dia 10 de dezembro do ano passado, e em entrevista à nossa reportagem o advogado, Clailson Ribeiro, informou que sete funcionários foram demitidos da unidade particular de ensino por mostrarem contrassenso nas declarações à polícia durante depoimentos para elucidação do caso.

De acordo com Lucinha, a direção da Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde o crime aconteceu, está omissa e agora quer atrapalhar o trabalho da polícia. “O delegado Marceone Ferreira tem provado que está trabalhando firmemente no caso, e vem demonstrando isso com sua equipe para toda a população, porém o delegado não deu nomes, quem deu nomes foi a própria Escola. E nós repudiamos totalmente as declarações dadas na última quarta-feira (30) pela Escola”.

Ela pede respeito ao trabalho de investigação. “O advogado está desmerecendo o trabalho da Polícia, do Poder Judiciário e do Ministério Público, é essa preocupação da Escola?”, questiona. De acordo com Lucinha ela ainda reservava esperanças do Colégio se empenhar na elucidação do crime. “Esse crime bárbaro com nossa filha aconteceu dentro da Escola, cometidos por pessoas que conheciam ela, conheciam o meu marido. As declarações do advogado deixam claro que a Escola não está preocupada com a elucidação do crime. Os policiais, delegado e perito são pessoas renomadas e não caíram de paraquedas”.

A mãe de Beatriz diz que os advogados estão pedindo a quebra do sigilo das testemunhas, uma forma de intimidar e brecar as investigações. “Precisamos manter o sigilo e a integridade física das testemunhas que tanto estão ajudando. Não se pode pedir que esse inquérito, alguém pode avaliar o problema, o risco que corre essas pessoas”.

Lucinha chama a atenção para as declarações contraditórias do advogado. “A Escola disse no início do ano que tinha demitido um funcionário, mas que nada tinha a ver com o crime, e que era um procedimento de praxe, que ocorreria sempre todo período, de dispensar funcionários, e agora diz que sete foram dispensados, porque isso agora?”.

Emocionada Lucinha, repudia a postura do Colégio. “Nós repudiamos as declarações dadas pela Escola, se não querem ajudar, por favor não atrapalhem. Eu me decepcionei com a Escola que coloquei as minhas filhas para estudar”.

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Assista ao vídeo da entrevista na íntegra:

Por Zé Carlos Borges
WhatsApp (74) 99140 5525
Com informações da GRFM

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Zé Carlos Borges

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