CAMPANHA ELEITORAL “POBRE DE DINHEIRO” E COM “MELHOR CONTEÚDO”!

Quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Diante da crise política e moral que vive o Brasil, as novas regras criadas ultimamente, altera as regras eleitorais e a disputa dos cargos públicos eletivos nos municípios. Mesmo com apenas 08 (oito) dias de propaganda eleitoral, podemos pontuar observações óbvias e marcadas pelas alterações vividas com as mudanças das normas do jogo.

O fim do financiamento empresarial de campanha eleitoral, “empobreceu” as e acrescentou maior equilíbrio político nas disputas. A nova padronização do tamanho de alguns tipos de propagandas de rua, a queda do limite máximo para gasto com campanha de prefeito e vereador, tornam mais racionais e equiparadas às disputas.

O debate televisionado entre candidatos/as a prefeito/a da maior cidade do País, São Paulo, na noite da segunda-feira passada, 22 de agosto, não contou com os ataques pessoais da lógica política tradicional. Aqui em Sento-Sé, como exemplo, a campanha desses dias, não apresentou ataque pessoal, e se teve, foi em escala muito menor do que era antes. Por outro ângulo, destaco que caiu a quantidade de candidatos a vereador, se comparado com ultimas eleições passadas, e, considerando o crescimento populacional. Isso, e a diferença da condição entre candidatos que estão no exercício do cargo de vereador, sobre os outros, me deixa crer que, infelizmente, o percentual de renovação de nomes na nova composição da Câmara de Vereadores, deverá ser menor do que na Eleição de 2012 .

Definição das novas regras eleitorais choca-se com a cultura do Sistema Político vicioso local: A lei diz que é crime comprar e vender voto, mas, temos uma parcela da sociedade dizendo abertamente que só votará se for por dinheiro; O limite de gasto de uma campanha de prefeito, aqui, é de R$ 140 (cento e quarenta mil reais) e um só Comício nos moldes do município, custa, mais ou menos, R$ 70 (setenta mil reais). Grande parte do eleitorado está “acostumada” com campanha volumosa, populosa, cara mesmo. A medição de força entre pelo menos as duas maiores coligações, é o principal balizador popular, para se ter ideia de quem tá na frente, na intenção de voto.

Especialistas em ciências, social, econômica, política, dizem que: “toda crise é oportunidade para crescer, melhorar, transformar”!... Particularmente, vejo que os referidos pontos relacionados e vinculados com a palavra “crise”, aponta para uma melhora sistêmica da cultura política, com consequências objetivas na melhoria da qualidade de vida da sociedade, no futuro.

Laurenço Aguiar – Estudioso e Dirigente Político

Por Zé Carlos Borges
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