SEGUNDA FASE DA OPERAÇÃO LICENÇA MÉDICA ENCONTRA INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES NOS BENEFÍCIOS DE 108 SERVIDORES

Terça-feira, 26 de julho de 2016
A Secretaria estadual da Administração (Saeb), através de sua Corregedoria Geral (CGR), deflagra hoje (26) a segunda fase da Operação Licença Médica, que vem apurando indícios de irregularidades no afastamento de 108 servidores públicos de suas atividades laborais. Foram identificados novos casos de funcionários que, embora estivessem em licença médica no Estado, atuavam em outras atividades remuneradas, o que é expressamente proibido pela legislação vigente. A maioria das licenças eram obtidas por um período superior a 100 dias, chegando até a 450 dias – o equivalente a um ano e três meses, aproximadamente.

A investigação trouxe à tona casos emblemáticos, como a de uma professora que apresentou oito atestados médicos consecutivos e permaneceu em licença médica por 450 dias. Nesse período, ela atuou, também como professora, em uma instituição de ensino superior da rede privada, na capital. "A Secretaria da Administração tem a obrigação de zelar pelo erário. Nós não pudemos permitir pagamentos de gastos sem o devido amparo legal", declara o titular da Pasta, Edelvino Góes.

Outro caso que chamou a atenção é o de uma auxiliar de enfermagem que também apresentou oito atestados seguidos e ficou afastada das atividades no Estado por 435 dias, enquanto exercia atividade remunerada no município de Barrocas. No período em que deveriam estar afastados para tratamento médico, estes servidores atuavam em empresas privadas ou em outras esferas públicas. "A conduta é expressamente proibida por lei. Eles apresentavam atestados e relatórios médicos alegando doenças de diagnósticos subjetivos, a exemplo das patologias de ordem psicológica", salienta o corregedor-geral do Estado, Luís Henrique Brandão.

Por Zé Carlos Borges
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