APÓS POLÊMICA, SAFADÃO DOA OS R$ 575 MIL DE CACHÊ DO SÃO JOÃO DE CARUARU PARA INSTITUIÇÕES DE CARIDADE

Domingo, 26 de junho de 2016
"Gente, o problema do país não é culpa minha não. Entendeu? O problema do país não é meu", disse o artista durante o show

Depois de se envolver em uma briga com a Justiça devido ao cachê de R$ 575 mil que receberia da prefeitura de Caruaru, em Pernambuco, o cantor Wesley Safadão afirmou que vai doar o valor a instituições da cidade.

"Gente, o problema do país não é culpa minha não. Entendeu? O problema do país não é meu. É o governo que tem que resolver, é o governo que tem que pagar bem os professores, não sou eu não. Eu cheguei para o meu empresário hoje, não falei nada com ninguém, mas o que eu quero dizer para vocês aqui, que tudo isso que eu fiz agora, todo meu cachê, eu não vou pegar um centavo desse dinheiro", disse. 

Safadão se apresentou em Caruaru na noite deste sábado (25). A afirmação de que doaria o cachê a instituições carentes foi feita quase no final do show, que durou cerca de duas horas. "Se o problema é dinheiro, pode espalhar aí que o meu cachê está voltando para Caruaru para ajudar a quem realmente precisa. Em Caruaru eu toco até de graça. O que eu não quero é ficar de fora desta festa", afirmou o artista. 

Veja vídeo:

Entenda o caso
Na última quarta-feira (22), o juiz Fernando Santos de Souza deferiu uma liminar para suspender o show de Wesley Safadão no São João de Caruaru. 

A decisão foi tomada após três advogados do município entrarem com uma ação popular para pedir o cancelamento do show. Segundo eles, o valor pago vai gerar prejuízo aos cofres públicos do município.

Segundo o Diário de Pernamuco, os três advogados afirmam que há suspeita de superfaturamento no cachê do cantor, que seria de R$ 575 mil. O valor pago ao artista pelo show, programado para o dia 25, está acima do cachê pago a Safadão pela prefeitura de Campina Grande, Paraíba, avaliado em R$ 195 mil.

A Prefeitura de Caruaru conseguiu uma liminar para que show acontecesse. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal.

Por Zé Carlos Borges
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Com informações do Correio 24 horas

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Zé Carlos Borges

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