CONTINUA SEM SOLUÇÃO O CASO BEATRIZ MOTA ASSASSINADA HÁ 35 DIAS NO COLÉGIOS AUXILIADORA EM PETROLINA, PE

Quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Agentes de segurança pública de Pernambuco reuniram-se na tarde de hoje (14) no auditório do Colégio Militar de Petrolina para discutir as estratégias de investigação do assassinato de Beatriz Angélica Mota, ocorrido há 34 dias em uma escola particular da cidade. Participaram o secretário-executivo de defesa social, Rodrigo Bastos, o chefe de Polícia Civil de Pernambuco, delegado especial Antônio Barros que comandou o encontro. Ainda na manhã desta quinta-feira, foi realizada uma reunião com as Áreas Integradas de Segurança do Sertão com a participação do comandante-geral da Polícia Militar D'Albuquerque Maranhão e os comandantes de batalhões da PM e chefes das delegacias seccionais da região para repasse das definições do Pacto Pela Vida.

Em entrevista a imprensa, Rodrigues Bastos detalhou o empenho da SDS para proporcionar a elucidação do caso. “Aproveitamos essa oportunidade para fazer essa reunião na parte da tarde com dr. Marceone e equipe para discutirmos os aspectos dessa investigação do crime que chocou a região e a todos que tomaram conhecimento. Crime brutal que merece uma resposta e foi determinado como prioridade pela investigação da SDS, a equipe de Petrolina tem recebido o nosso apoio de Recife, principalmente na parte de Polícia Científica. A investigação ainda não está concluída, mas está muito bem encaminhada, está avançando e ainda não podemos falar em prazos para finalização porque toda investigação tem a sua dinâmica, o seu tempo de maturação e essa não é uma investigação simples, mas está avançando e estamos confiantes que em breve teremos notícias mais conclusivas para trazermos para vocês”. 

Ao se pronunciar sobre as investigações da morte de Beatriz, o chefe da Polícia Civil do Estado, Antônio Barros foi mais um reconhecer as dificuldades que envolvem a elucidação do crime. “Não é uma investigação simples. A gente pode perceber isso pelo acompanhamento que estamos fazendo da investigação. E a medida que percebemos isso estamos fazendo todo o esforço para um resultado positivo que venha a elucidar esse crime. Temos hoje três delegados atuando nessa investigação, a coordenação dos trabalhos compete ao dr. Marceone, delegado seccional da área de Petrolina que foi designado por mim já no dia 26 de dezembro mas os outros dois delegados, a delegada Sara e o delegado Magno da Delegacia de Homicídios continuam apoiando a investigação. Estamos com o foco nesse caso para tentar elucidá-lo, a coordenação de Marceone por ser o seccional ele direciona, é o gestor da área e todos os recursos materiais e todo o apoio de perícia está sendo dado para a realização desse trabalho. Essa é uma questão, é importante frisar, Polícia Civil e para todos nós uma questão de honra para todos nós essa questão do esclarecimento. Chocou a todos nós esse caso e o empenho que tenho solicitado a equipe é total para que tenhamos resultado positivo”.

De acordo com Barros, foram realizados até agora 59 ouvidas e 42 perícias. “Peço a gentileza e a compreensão de vocês que é uma investigação extremamente compartimentada e sigilosa. É um trabalho que está envolvendo bastante gente, mas a gente acredita, existem várias vertentes na investigação, mas a gente acredita na solução”. O chefe da Polícia Civil também afirma estar satisfeito com a condução do caso. “Hoje quisemos constatar em bloco o andamento da investigação. Pude constatar, com o secretário dr. Rodrigo, que a investigação está muito bem encaminhada e está sendo muito bem trabalhada e conduzida pelos investigadores, pelos delegados, pela equipe de perícia e estamos muito satisfeitos em ver que está sendo trabalhado com foco e responsabilidade que o caso necessita”.

Questionado se há a possibilidade da polícia arquivar a investigação por falta de provas, Antônio Barros descarta. “Não, em hipótese alguma, não existe possibilidade nem legal porque não cabe a polícia arquivar uma investigação. Então não é de competência da polícia arquivar e tanto é que veio uma designação especial para que a gente tenha o resultado dessa investigação até o final. Não temos como dizer se o caso será resolvido em uma semana, um mês, mas não vai faltar atenção total na condução do caso”. 

Por Zé Carlos Borges
Com informações da GRFM

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